Sempre pense duas vezes antes de fazer certas coisas

Há pessoas que possuem um sólido conjunto de virtudes, mas a paciência muitas vezes não é uma delas. Elas tendem a reagir a tudo de forma rápida, esperam que todo mundo reaja tão rápido quanto elas, e sempre querem que as coisas aconteçam mais depressa do que realmente acontecem.

Embora isso às vezes possa compensar – especialmente quando o seu “instinto” é bom – há um número pelo menos igual de vezes em que contar até 10, deixar uma questão “descansar,” ou não fazer absolutamente nada poderia ter sido uma melhor pedida.

Se você deseja começar a dar os primeiros passos no sentido de controlar uma natureza inquieta e impulsiva, uma boa dica é concentrar-se de início em questões específicas, onde raramente há alguma coisa a perder – e frequentemente muito a ganhar – pisando no freio e pensando duas vezes (ou três vezes, ou 10) antes de agir ou reagir. Se você é excessivamente rápido no gatilho, considere ao menos respirar fundo antes de fazer estas coisas:

Clicar o botão “Enviar.”

E-mails e outras mensagens eletrônicas devem ser a terceira coisa que fazemos mais o dia todo, ficando atrás apenas de respirar e piscar os olhos.

A comunicação instantânea pode ser o nosso melhor e mais eficiente amigo, ou o nosso pior inimigo, levando-nos a perder uma quantidade enorme de tempo.

Nós podemos nos dirigir ou responder a um número ilimitado de pessoas em tempo quase real, sem o incômodo e a chateação de falar-lhes pessoalmente. O problema é que isso é muito rápido e fácil, e não raro a gente atira primeiro e pensa depois.

O tom, o espírito e o contexto podem perder-se ou ser mal interpretados em mensagens eletrônicas, e todos nós já experimentamos aquela desagradável sensação em que gostaríamos de “des-enviar” um e-mail por uma razão ou por outra.

O mesmo está valendo para cc/bcc e o temível “responder todos”: se você estiver copiando alguém, tenha antes a certeza de que há uma boa razão para fazê-lo.

No mínimo, o uso abusivo de cópias pode ser um consumo desrespeitoso do tempo das pessoas; mas isso pode também levar a embaraços ou coisas piores (“Desculpe, eu intencionava copiar o outro Luiz… favor ignorar e deletar esse negócio que eu acabei de dizer sobre você. Maldito auto complete.”)

Isso significa que você pode estar copiando mais gente, com mais frequência, do que deveria.

Uma boa ferramenta para evitar arrependimentos com e-mails é a opção de envio adiado, ainda que a maioria de nós deseje que nossas mensagens sigam na hora que as enviamos (e muitas vezes elas precisam mesmo ir logo), e mesmo o pessoal mais paciente em geral não tem paciência de lidar com isso.

Uma solução é simplesmente deixar a mensagem na pasta de rascunhos, se você não tiver certeza que deseja, ou precisa, enviá-la.

Você provavelmente vai ver-se deletando-a pouco tempo depois, o que lentamente irá colaborar para que você acabe escrevendo menos mensagens no final.

Perder as estribeiras.

Nós todos sabemos que negócios não devem ser emocionais, mas nós somos humanos, e essa noção nem sempre é realista.

A felicidade é uma emoção, e ficamos muito felizes quando recebemos uma grande encomenda ou um aumento, portanto não é razoável esperar-se que todas as outras emoções sejam suprimidas de nossa vida profissional.

Mas a felicidade raramente causa algum dano, enquanto os sentimentos do outro lado do espectro podem resultar em belas devastações.

É super normal sentir-se incomodado, enraivecido ou com ressentimentos – simplesmente não é legal agir assim no trabalho.

Se você acha que vai perder a calma, é essencial que você apague o pavio. Dê uma saída, respire fundo algumas vezes, considere seja lá qual for a situação com a cabeça fria.

Reconheça que nada de bom jamais resulta de explosões de cólera nos negócios, e imagine como abordar a questão sem a necessidade do drama.

Assim como aquele e-mail questionável, ponha a sua raiva em uma “pasta” e veja se você realmente deseja enviá-la mais tarde. Tomara (e muito provavelmente) que isso não seja necessário.

pense duas vezesTomar decisões muito rápidas.

De forma muito semelhante ao desafio da mensagem eletrônica, parece às vezes que a nossa própria sobrevivência nos negócios depende de uma reação instantânea.

Nós muitas vezes trabalhamos em muitas coisas ao mesmo tempo, e estamos sujeitos a nos distrair, algo que pode levar a decisões e respostas que podem não ser tão pensadas quanto deveriam ser.

Há situações certamente que requerem ação imediata, mas há muitas mais que não.

Seja uma negociação, uma questão pessoal, um tópico de política ou uma solicitação extraordinária de um cliente, não aprove ou rejeite as coisas depressa demais somente para tirá-las da sua frente, ou por que você se sente pressionado.

Você está provavelmente agindo em tempo real com mais frequência do que precisaria; se uma decisão merece algum tempo para pensar, tome esse tempo.

Gastar dinheiro.

Quando você estiver pensando que não é um grande problema comprar aquele item aparentemente baratinho para o seu escritório, ou aquela subscrição mensal daquele troço que pareceu uma boa ideia na ocasião, ou essa fantástica novidade para equipar a sua loja, tire o talão de cheques e o extrato do cartão do bolso, faça as contas e pense mais um pouco.

Em que essa compra contribuirá para o seu negócio? Ela levará a resultados? Será que você vai estar feliz com essa decisão daqui a um mês? Não haveria algo mais importante que você poderia fazer com esse dinheiro (incluindo não mexer nele)? Isso é uma necessidade ou um desejo?

Seja o seu negócio uma lojinha ou uma enorme corporação, despesas contam (controle financeiro). Mas para proprietários de pequenos negócios, é particularmente vital compreender que cada centavo conta.

Cada um deles. E esse dinheirinho vai-se acumulando, às vezes surpreendendo-nos no fim do ano, portanto pense duas vezes antes de gastar.

Pode ser que você continue a tomar decisões e a agir rápido, mas essas dicas já terão algum efeito se você tornar-se mais ciente e apreciativo do fato de que muitas vezes vale mais a pena – ou há menos efeitos negativos – em simplesmente não fazer-se nada, em vez de agir na correria.

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